Equador declara novo estado de exceção em Quito por violência do tráfico na véspera da eleição
Equador enfrenta aumento da violência do tráfico de drogas em véspera de eleição presidencial. Estado de exceção foi decretado em várias regiões e inclui restrições de direitos e toque de recolher noturno.
Equador declara estado de exceção em sete províncias e em Quito devido ao aumento da violência do tráfico de drogas.
No sábado, 12, véspera da eleição presidencial, o governo impôs o estado de exceção em:
- Guayas
- Los Ríos
- Manabí
- Santa Elena
- El Oro
- Orellana
- Sucumbíos
Além disso, a medida afeta a capital e as prisões do país. O presidente Daniel Noboa tomou essa decisão em resposta ao aumento da criminalidade por grupos armados organizados.
O estado de exceção inclui:
- Suspensão de direitos à inviolabilidade do domicílio e correspondência
- Proibição da liberdade de reunião
- Toque de recolher noturno em várias localidades
A taxa de homicídios caiu de 47 para 38 por 100 mil habitantes de 2023 para 2024, mas ainda é a mais alta na América Latina.
Entre 7 de março e 8 de abril, houve 120 assassinatos. O governo também restringiu a entrada de estrangeiros nas fronteiras com a Colômbia e o Peru até segunda-feira.
No início de 2024, o presidente declarou o Equador em conflito armado interno, permitindo a presença militar nas ruas para neutralizar quadrilhas de traficantes.
O segundo turno da eleição será entre Daniel Noboa e a líder da oposição de esquerda Luisa González no domingo, 13.