Equador declara 'alerta máximo' após suposto plano de assassinato de Noboa
Governo equatoriano intensifica segurança após alerta sobre ameaças à vida do presidente reeleito. Mobilização das Forças Armadas e Polícia Nacional visa neutralizar potenciais atentados e garantir a proteção das autoridades.
Equador em "alerta máximo": governo denunciou uma suposta tentativa de assassinato contra o presidente reeleito Daniel Noboa.
Um relatório do Comando Conjunto das Forças Armadas, datado de 17 de outubro, aponta que sicários do México e de outros países estão sendo transferidos para o Equador para realizar atentados contra Noboa e seus colaboradores.
Noboa, que tem mandato até 2029 após vencer Luisa González, que não reconhece sua derrota, enfrenta um clima de instabilidade política e social.
O Ministério do Governo condenou qualquer tentativa de atentado e afirmou que o Estado está em alerta máximo. Forças Armadas, Polícia Nacional e órgãos de inteligência estão mobilizados para neutralizar ameaças.
O relatório também alerta sobre possíveis atentados em infraestrutura, instituições públicas, e menciona a ocorrência de protestos violentos no país.
O governo responsabilizou "estruturas criminosas" e setores políticos derrotados por essa situação. Além disso, as relações com o México estão tensas desde o rompimento em abril do ano passado, quando Noboa tomou a embaixada mexicana em busca de Jorge Glas.
A violência no Equador, antes uma exceção na região, é agora impulsionada por conflitos entre narcotraficantes. Noboa busca apoio militar internacional, especialmente dos EUA, e propôs mudanças na Constituição para permitir a instalação de bases estrangeiras.