Enviado de Trump visita Faixa de Gaza em meio a relatos de mortes por desnutrição
Visita dos enviados dos EUA destaca a gravidade da crise humanitária em Gaza, com o aumento da desnutrição entre crianças e adultos. A pressão internacional sobre Israel para melhorar a distribuição de ajuda humanitária também cresce.
Visita de autoridades dos EUA à Gaza: O enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, e o embaixador Mike Huckabee visitaram centros de distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza em 1º de setembro, em meio a crescentes preocupações sobre a crise no território palestino.
Huckabee compartilhou fotos nas redes sociais de sua presença na Fundação Humanitária de Gaza (GHF), que recebe apoio dos EUA e Israel para a distribuição de suprimentos.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, mencionou que os dois visitariam palestinos e discutiriam um plano final para a distribuição de ajuda com o presidente Donald Trump.
A GHF tem trabalhado para reformular a distribuição de ajuda em Gaza, visando evitar que o Hamas se beneficie dos suprimentos. Contudo, não foram encontradas evidências de roubo de ajuda por parte do Hamas, segundo militares israelenses.
Desde o início das operações da GHF, mais de 1000 palestinos morreram perto dos pontos de coleta, com relatos de confrontos entre civis e tropas israelenses. Izzat al-Rishq, do Hamas, chamou a visita de "show de propaganda".
Relatórios do ministério da Saúde em Gaza indicam que 89 crianças e 65 adultos morreram de desnutrição desde o início da guerra. Israel nega a existência de uma crise de fome, enquanto Donald Trump reconheceu a situação e pressionou Netanyahu por mais ajuda.
A situação humanitária em Gaza foi classificada como "difícil", com Israel a aumentar o fluxo de ajuda após pressão internacional, mas há sugestões de um possível movimento para reimplementar restrições de ajuda.
Ministros israelenses consideram a anexação de partes do território palestino se um cessar-fogo não for alcançado, conforme matéria do Haaretz.