Enviado de Trump vai a Israel para pressionar por cessar-fogo em Gaza
Steve Witkoff, enviado dos EUA, chega a Israel em meio a pressões internacionais por um cessar-fogo em Gaza. Negociações entre Israel e Hamas continuam sem avanço, com crescente crise humanitária na região.
Steve Witkoff, enviado especial dos EUA, chega a Israel nesta quinta-feira (31) para tentar salvar as negociações de cessar-fogo em Gaza e enfrentar a crescente crise humanitária no enclave palestino.
As negociações indiretas entre Israel e o Hamas em Doha estão em impasse desde a semana passada. Witkoff se reunirá com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, enquanto a pressão internacional aumenta, com o Canadá anunciando que reconhecerá o Estado palestino.
Israel enviou uma resposta ao Hamas sobre uma proposta dos EUA que prevê uma trégua de 60 dias e troca de prisioneiros. Não houve resposta imediata do Hamas.
Desde o início da guerra, o Ministério da Saúde de Gaza registrou 154 mortes por fome e desnutrição, a maioria crianças. Em resposta à indignação global, Israel anunciou pausas na operação militar para facilitar o envio de alimentos e medicamentos.
O Escritório da ONU afirmou que a ajuda humanitária aumentou, mas ainda é insuficiente. Moradores enfrentam riscos ao buscar suprimentos, com relatos de saques por palestinos armados.
Com mais de 60 mil mortos em quase dois anos de guerra, há pressão sobre o Hamas para um acordo. Protestos são esperados em إسرائيل, pedindo o fim da guerra, mas Netanyahu afirma que não cessará as hostilidades até que o Hamas se desarme.
O Qatar e o Egito apoiaram uma declaração do França e Arábia Saudita que pede o fim do domínio do Hamas em Gaza e a entrega de armas à Autoridade Palestina, que Israel rejeita. O governo israelense criticou declarações de países que sugerem reconhecer o Estado palestino, considerando isso um prêmio ao Hamas.