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Enviado americano se reúne com Putin em Moscou; Crimeia ficará com Rússia, diz Trump

Steve Witkoff se torna principal interlocutor dos EUA nas negociações de paz, enquanto Trump pressiona por um acordo rápido. A posição da Ucrânia sobre a Crimeia e sua adesão à Otan continuam a complicar os diálogos entre as partes.

Steve Witkoff, enviado dos EUA para as negociações de paz na Guerra da Ucrânia, reuniu-se nesta sexta-feira (25) em Moscou com o presidente Vladimir Putin.

Esta reunião é considerada um momento crucial na diplomacia para encerrar o conflito, de acordo com Donald Trump. Witkoff já se encontrou com Putin três vezes e foi filmado apertando a mão do líder russo antes da reunião.

A visita ocorre após Trump criticar um recente ataque russo a Kiev, que resultou em pelo menos 12 mortes, e expressar otimismo sobre o progresso nas negociações de paz.

Trump comentou que as reuniões atuais são muito importantes e que “acredita que um acordo está próximo”. Na mesma linha, uma entrevista à revista Time revelou que Trump acredita que "a Crimeia ficará com a Rússia", ligando o controle à história local.

Segundo o Financial Times, Putin sugeriu interromper sua invasão da Ucrânia como parte das negociações. Informe afirma que Moscou poderia abrir mão de reivindicações de quatro regiões ucranianas sob seu controle, caso haja um acordo que inclua o reconhecimento da soberania russa sobre a Crimeia.

A Ucrânia, representada pelo porta-voz Heorhii Tykhyi, reafirmou que não reconhecerá a anexação russa e que nenhum país pode vetar suas alianças. O presidente Volodimir Zelenski destacou que negociações com aliados foram construtivas, mas a Ucrânia busca adesão à OTAN como proteção contra ações russas.

Em resposta, Moscou continua a se opor à adesão ucraniana à OTAN e exige desmilitarização.

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