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Entre homenagens e silêncio: a visão dos grupos evangélicos sobre o papa Francisco

A morte do papa Francisco gera reações divergentes entre líderes evangélicos no Brasil. Enquanto alguns prestam homenagens, outros criticam sua abordagem em questões delicadas, refletindo a complexidade das relações entre católicos e protestantes.

Pastor Silas Malafaia critica papa Francisco após Vaticano permitir bênçãos a casais homossexuais, chamando-o de "hipócrita".

A decisão, embora não altere a doutrina da Igreja, revoltou líderes evangélicos conservadores.

Recentemente, após a morte do papa, algumas lideranças evangélicas, como Malafaia e Edir Macedo, permaneceram em silêncio, enquanto outros, como Estevam Hernandes e Davi Lago, prestaram homenagens, destacando seu amor e defesa da dignidade humana.

O ex-presidente Jair Bolsonaro também se manifestou, elogiando o legado espiritual do papa.

Pesquisas mostram que os evangélicos representam 31% da população brasileira, com crescimento em contraste à diminuição de católicos. A relação entre católicos e evangélicos é complexa, havendo desconfiança por parte de líderes evangélicos em relação à Teologia da Libertação, com a qual Francisco se identifica.

Posturas ambíguas de Francisco atraíram tanto apoio quanto críticas. Alguns líderes evangélicos o veem como uma figura progressista, enquanto outros permanecem desconfiados.

O papa reafirmou posturas conservadoras em documentos recentes, abordando temas como aborto e ideologia de gênero. Francisco permitiu bênçãos a homossexuais e aceitou batismos de pessoas trans, mas dentro de limites.

A diversidade de opiniões entre evangélicos sobre o papa reflete a expectativa do futuro da Igreja Católica. Enquanto alguns esperam continuidade nas conquistas de Francisco, outros veem a próxima liderança com indiferença em relação à soberania de Deus.

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