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Entidades jurídicas cobram tramitação sem urgência de reforma do Código Civil

Entidades jurídicas solicitam um debate cuidadoso sobre a reforma do Código Civil no Congresso, evitando a urgência na tramitação. Consideram fundamental garantir uma discussão técnica e aprofundada das mudanças propostas, que abrangem cerca de 1.100 artigos.

Entidades jurídicas pedem debate aprofundado sobre reforma do Código Civil no Congresso. Em nota pública, 18 entidades solicitam que a proposta não tramita em regime de urgência, dada a relevância das alterações.

A nota destaca que a proposta deve seguir trâmites rigorosos para a elaboração de códigos, incluindo:

  • Tramitação por comissões temáticas;
  • Possibilidade de apresentação de emendas;
  • Proibição de apreciação em regime de urgência.

Os signatários incluem o Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP) e a Federação Nacional dos Institutos dos Advogados (FENIA), entre outros. O projeto, apresentado pelo ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco, traz mudanças significativas, como:

  • Direitos de fetos antes do nascimento;
  • Novas regras para reconhecimento de paternidade;
  • Concessão de indenização.

Com cerca de 1.100 artigos, a proposta foi elaborada por uma comissão de juristas e registrada no último dia do mandato de Pacheco. Aguarda despacho do atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

Se aprovado, o projeto também deve passar pela Câmara dos Deputados. As entidades enfatizam a importância de um processo legislativo técnico e democrático, compatível com a seriedade de um código civil.

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