HOME FEEDBACK

Entidades investigadas por desconto indevido no INSS tinham sedes vazias e pouca infraestrutura, aponta CGU

Relatório da CGU revela que entidades de classe investigadas carecem de infraestrutura para atender aposentados e pensionistas. A operação da Polícia Federal investiga descontos indevidos que podem ter gerado prejuízos de R$ 6,3 bilhões em cinco anos.

Investigações da CGU e PF revelam denúncias de descontos indevidos na folha de aposentados do INSS.

No dia 23 de outubro, uma operação identificou um esquema nacional que teria gerado um prejuízo de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

As investigações focaram em associações e sindicatos que formalizaram Acordos de Cooperação Técnica (ACT) com o INSS, permitindo o desconto de mensalidades diretamente na folha de pagamento.

Uma auditoria em 29 entidades revelou que muitas careciam de infraestrutura para atender a seus associados, especialmente em serviços como descontos em academias e convênios de saúde.

No dia 24 de abril de 2024, a CGU inspecionou oito sedes em cinco cidades: São Paulo, Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte e Aracaju. O relatório mostrou que alguns locais eram inadequados:

  • A CBPA em Brasília: sede simples com apenas uma secretária.
  • A Ambec em São Paulo: um funcionário e atendimento exclusivamente via SAC.
  • A AAPPS Universo em Aracaju: imóvel alugado de médio porte.
  • A Unaspub em Belo Horizonte: estrutura de residência.

Entidades como AAPB, AAPEN e Conafer possuíam sedes mais adequadas, mas ainda assim insuficientes para atender associados espalhados pelo Brasil. O Sindinapi também foi inspecionado, apresentando 57 subsedes.

Até o momento, entidades como Ambec, CBPA, AAPPS Universo, Unaspub, AAPB, Conafer e AAPEN não responderam às demandas da reportagem.

Leia mais em valoreconomico