Entenda por que o bitcoin está subindo mais de 5% e o que pode acontecer agora
Bitcoin atinge maior valor desde janeiro, impulsionado por acordo comercial dos EUA com o Reino Unido. Expectativa de redução das tarifas sobre a China também contribui para a recuperação do mercado de criptoativos.
Bitcoin (BTC) sobe 6% nesta quinta-feira (8), chegando a US$ 102 mil, o maior valor desde 31 de janeiro. A alta ocorre após o anúncio de um acordo comercial entre os EUA e o Reino Unido.
Além disso, negociações entre EUA e China sobre tarifas começam. O presidente Donald Trump previu uma “reunião amigável” e admitiu que as tarifas de 145% devem ser reduzidas. A análise de Axel Blikstad, da B2V, indica que essa clareza no mercado beneficia ativos de risco como o bitcoin.
Beto Fernandes, da Foxbit, afirma que a alta era esperada, mas precisava de um “gatilho”, que pode ser o alívio nas tarifas. Ele acredita que se as tarifas forem reduzidas, o otimismo nos mercados aumentará, impactando positivamente o BTC.
A alta do bitcoin também contrasta com preocupações anteriores, quando caiu a US$ 74 mil no auge das incertezas. O Fed manteve as taxas de juros em 4,25% a 4,5%, com presidente Jerome Powell indicando cautela.
Fatores regulatórios otimizam o setor: o OCC dos EUA agora permite que bancos atuem com criptoativos e New Hampshire aprovou uma lei para investir até 5% do caixa público em bitcoin. Arizona permitiu a custódia de criptomoedas apreendidas.
Blikstad projeta que, sem uma reserva estratégica, o bitcoin pode chegar a US$ 175 mil, e se uma reserva federal for aprovada, pode alcançar US$ 225 mil.
Às 20h35 (horário de Brasília), o bitcoin subia 5,7% em 24 horas, cotado a US$ 102.904.