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Entenda por que, em dia de tombo das petrolíferas, Brava (BRAV3) e Prio (PRIO3) sofrem mais

Queda no preço do petróleo impacta fortemente ações de Prio e Brava Energia. Enquanto Petrobras mantém resistência, essas empresas enfrentam maiores riscos devido a altos custos de produção e endividamento.

Queda das Petrolíferas na Bolsa Brasileira

No dia de hoje, as petrolíferas enfrentaram forte recuo na bolsa brasileira, com destaque para a queda das ações da Petrobras (PETR3; PETR4) e das empresas Prio (PRIO3) e Brava Energia (BRAV3).

Por volta das 14h45:

  • Petrobras ON (PETR3): -6,35%, R$ 36,88
  • Petrobras PN (PETR4): -5,31%, R$ 34,09
  • Brava (BRAV3): -11,87%, R$ 18,56
  • Prio (PRIO3): -8,23%, R$ 33,79

A análise dos custos de produção das petroleiras indica que:

  • Petrobras: US$ 4 (menor custo)
  • Prio: US$ 7
  • Brava: US$ 16-17 (maior custo)

O endividamento também é um fator crítico. Brava apresenta o maior endividamento relativo à geração de caixa, o que a torna mais vulnerável às oscilações do mercado. Já a Prio está levemente endividada após uma recente aquisição, mas não apresenta grandes problemas no momento.

Vitor Sousa, da Genial Investimentos, observa que as dificuldades da Brava são mais preocupantes em comparação à Prio. Ângelo Belitardo, da Hike Capital, alerta sobre a incerteza do projeto Wahoo da Prio e a dependência excessiva da Brava em relação ao preço do petróleo. Brava reportou um fluxo de caixa negativo de R$ 1,2 bilhão no último trimestre do ano passado, aumentando sua vulnerabilidade.

Com esse cenário difícil, Brava e Prio tendem a ser as mais impactadas em períodos de queda acentuada do petróleo.

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