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Entenda os efeitos do fim da isenção de IR em investimentos

Governo propõe nova tributação sobre investimentos para compensar perdas no IOF, gerando incertezas no mercado financeiro. Especialistas alertam para riscos de insegurança jurídica e possíveis impactos negativos na economia.

Proposta do governo gera controvérsia no mercado financeiro.

A intenção de trazer calmaria foi frustrada com a elaboração do fim da isenção do Imposto de Renda em investimentos como LCIs, LCAs, CRIs e CRAs.

A nova tributação de 5%, prevista para começar em 2026, levanta incertezas entre especialistas e investidores.

Pontos principais:

  • O fim da isenção pode gerar insegurança jurídica e travar o mercado.
  • Espera-se que a taxação incida apenas sobre os rendimentos a partir de 2026.
  • A tributação retroativa pode afetar a confiança dos investidores e emitir papéis.

A especialista Ana Carolina Monguilod destaca a necessidade de garantir que rendimentos acumulados antes da mudança continuem isentos para não gerar desconfiança.

Impacto no consumidor:

  • Aumento no custo de captação das empresas pode encarecer financiamentos e preços de imóveis.
  • No setor agrícola, o custo de crédito encarecerá produtos, afetando imediatamente o consumidor.
  • Debêntures têm risco de desincentivar novos projetos de infraestrutura, resultando em efeitos inflacionários.

Críticas à abordagem do governo:

Especialistas argumentam que a solução deveria envolver cortes de gastos estruturais, em vez de aumentar a carga tributária, definindo que o mercado financeiro arca com as consequências de medidas ineficazes.

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