Entenda o que o Pix já pode fazer e quais serão seus próximos lançamentos
O Pix é adotado por 62% dos brasileiros e promove uma mudança significativa nos hábitos de pagamento. Enquanto o uso de dinheiro em espécie caiu para apenas 6%, o governo dos EUA investiga práticas do Brasil relacionadas ao sistema.
Pix, lançado pelo Banco Central em novembro de 2020, tornou-se o principal meio de pagamento no Brasil, utilizado por 62% da população, conforme estudo do Google.
A popularidade do Pix acompanha a queda do uso do dinheiro em espécie, que caiu de 43% em 2019 para 6% em 2024.
O sistema é preferido por sua segurança, facilidade de uso e isenção de taxas, especialmente entre os jovens (76% de uso frequente por pessoas de 18 a 24 anos).
Investigação dos EUA alega práticas desleais do Brasil em serviços de pagamento, incluindo o Pix, parte de uma apuração maior sobre comércio e tecnologia brasileira.
Apesar da pressão externa, o Banco Central planeja expandir o Pix, introduzindo novas funções, como o Pix parcelado, previsto para setembro. 22% dos entrevistados já utilizaram essa modalidade.
O Pix tradicional permite transferências instantâneas, gratuitas para pessoas físicas, sem precisar saber o banco do destinatário. As transações são notificadas em tempo real.
Novas funcionalidades incluem:
- Pix cobrança: pagamentos com QR Code para empresas;
- Pix saque: permite saques em estabelecimentos;
- Pix troco: saque durante compras;
- Pix agendado: transferências recorrentes automatizadas;
- Pix por aproximação: pagamentos sem abrir o aplicativo;
- Pix automático: debita valores automaticamente;
- Pagamento de boletos: leitura de QR Code para agilizar processos;
- Pix em garantia: usado como garantia em operações de crédito para empresas.
O Pix internacional ainda está em desenvolvimento, permitindo pagamentos no exterior com conta no Brasil.