Entenda o que muda em investimentos afetados pela MP do aumento de impostos
Governo federal altera tributação sobre investimentos e previdência privada para 2026. Mudanças geram controvérsia e resistência no Congresso, com investidores buscando alternativas.
Medida Provisória (MP) do governo federal altera a tributação de investimentos populares no Brasil, entrando em vigor em 1º de janeiro de 2026, caso aprovada pelo Congresso.
A MP muda a cobrança do Imposto de Renda (IR) sobre ativos antes isentos e estabelece uma alíquota fixa de 17,5% sobre investimentos, substituindo a tabela regressiva.
A previdência privada VGBL também terá novas regras, com a incidência de IOF para aportes acima de R$ 600 mil. A alíquota de 5% aplicável será sobre valores excedentes, evitando a cobrança se o aporte for abaixo do teto.
As medidas visam compensar a alta do IOF anterior, mas enfrentam resistência no Congresso, com críticas até de aliados. Se não houver mudanças, a MP pode não avançar.
Impacto nos investidores:
- Aumento da alíquota de IR de 15% para 17,5% pode desestimular investimentos de longo prazo.
- Possibilidade de corrida para retirada de aportes antes da mudança, mas com riscos envolvidos.
A MP isenta o VGBL de contribuições patronais, tornando-o mais atraente para empresas, mas o setor de seguros critica a mudança como prejudicial e prevê perda significativa de captação e investimentos em longo prazo.
Conclusão: A MP traz grandes mudanças na tributação de investimentos no Brasil, com benefícios e desvantagens, exigindo planejamento cuidadoso dos investidores.