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Entenda o pode mudar para PJs após decisão do STF

STF suspende processos sobre pejotização até julgamento de recurso com repercussão geral. Decisão busca reduzir a insegurança jurídica relacionada à contratação de profissionais como pessoa jurídica.

Ministro do STF, Gilmar Mendes, suspendeu processos sobre “pejotização” nesta segunda-feira (14.abr.2025).

A suspensão permanece até o julgamento do recurso com repercussão geral (ARE 1532603).

O objetivo é evitar insegurança jurídica e garantir um entendimento único sobre a legalidade do regime PJ.

Desde 2018, o STF permite a terceirização de atividades-fim e meio, desde que sem exclusividade e subordinação.

Exemplos de contratação:

  • Atividade-meio (ex: faxina):
    • Legal via empresa terceirizada.
    • Ilegal se houver exclusividade e rotina fixa.
  • Atividade-fim (ex: jornalista):
    • Legal via empresa terceirizada.
    • Permitido se não houver exclusividade e o PJ trabalhar para mais de uma empresa.

Discussões em curso no STF abordam se PJs com curso superior e bons salários podem ser considerados hipossuficientes.

O Supremo terá que decidir:

  • Se certas relações PJ configuram vínculo empregatício.
  • Se profissionais altamente qualificados aceitam trabalhar como PJ de forma válida.

Um exemplo recente: o STF revogou a decisão sobre uma advogada que trabalhou como PJ, reconhecendo sua aptidão para entender as condições de trabalho.

Se o STF classificar algumas relações PJ como vínculos empregatícios, empresas podem enfrentar aumentos de custos e necessidade de reestruturação.

Por outro lado, se a legalidade do modelo PJ for confirmada, as empresas terão mais segurança jurídica para utilizá-lo.

A decisão sobre o ARE 1532603 ainda não tem data definida.

Todos os processos permanecem suspensos até o julgamento.

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