Entenda em seis pontos as mudanças anunciadas pela Argentina no mercado de câmbio
O novo acordo com o FMI visa estabilizar a economia argentina em meio a desafios cambiais e inflação crescente. Com a adoção de um regime de banda cambial, o governo busca melhorar o acesso a dólares e fortalecer a posição do Banco Central.
Governo argentino fecha novo acordo com o FMI
Em meio a uma conjuntura internacional adversa e no início da corrida eleitoral, o governo argentino firmou um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
O pacto, de US$ 20 bilhões, prevê a liberação de US$ 15 bilhões neste ano e a adoção de um regime de banda cambial, onde a moeda americana flutua entre 1.000 e 1.400 pesos.
Seis grandes implicações para a população:
- Fim do controle cambial: O governo busca normalizar o acesso às divisas e acelerar a transição para um mercado cambial unificado.
- Mais dólares para o Banco Central: O Tesouro transferirá valor ao Banco Central para cobrir vencimentos importantes e reforçar a posição externa.
- Regime cambial: Acumular reservas torna-se condição para novos desembolsos, evitando repetir a situação de 2018.
- Defesa do peso: O sucesso depende do comportamento do dólar MEP, atualmente em torno de 1.333.
- Expectativa de desvalorização: Caso o mercado confie nas reservas do BC, o salto cambial pode ser menor.
- Impacto na inflação: A evolução desse processo terá reflexos diretos na inflação.
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