Entenda como funciona o sistema do CNJ e do BC que expôs dados cadastrais de 11 milhões de pessoas
Incidente no Sisbajud expõe dados de 11 milhões de pessoas com chave Pix. O CNJ garante que informações sensíveis, como senhas e saldos, não foram comprometidas.
Banco Central e Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informam incidente de segurança.
Nos dias 20 e 21 de julho, ocorreram acessos indevidos ao Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (Sisbajud), comprometendo dados pessoais de mais de 11 milhões de pessoas, aproximadamente 7% dos usuários com chave Pix.
O Sisbajud intermedeia dados entre Justiça, Banco Central e instituições financeiras, substituindo o Bacenjud em dezembro de 2019 com o objetivo de aprimorar a tramitação de processos judiciais.
O sistema permite:
- Envio de ordens de bloqueio;
- Solicitação de informações detalhadas sobre extratos em conta corrente.
A falha expôs dados de 11.003.398 pessoas, mas não afetou informações sigilosas como senhas ou saldos bancários.
O CNJ ressaltou que, embora não houvesse risco de movimentações financeiras, a exposição de dados cadastrais gera preocupações de segurança. Medidas de proteção foram reforçadas.
O problema foi identificado, corrigido e o sistema voltou ao normal. Um canal para consulta de dados expostos será criado no site www.cnj.jus.br, mas sem comunicação direta aos afetados.