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Entenda como funciona a Interpol e o papel do Brasil nas operações

Lula se reúne com autoridades da Interpol para fortalecer cooperação no combate ao crime organizado. A visita ocorre em meio à inclusão da deputada Carla Zambelli na lista de difusão vermelha da entidade.

Luiz Inácio Lula da Silva visita a sede da Interpol em Lyon, França, no dia 9.jun.2025.

Acompanhado do ministro da Justiça Ricardo Lewandowski e do diretor-geral da PF Andrei Rodrigues, Lula assinou um documento para reforçar a cooperação internacional no combate ao crime organizado.

A PF reafirmou seu compromisso com a segurança pública global e o fortalecimento de parcerias internacionais. A visita ocorreu quatro dias após a inclusão da deputada Carla Zambelli na lista de difusão vermelha da Interpol, a pedido do ministro do STF Alexandre de Moraes.

A Interpol conecta forças policiais de 196 países, atuando como uma plataforma de cooperação sem poder de investigação direta. Sua rede segura, I-24/7, permite a troca rápida de informações.

Segundo a advogada Talita Fermanian, a atuação da Interpol depende da soberania das autoridades locais e de articulações bilaterais para a execução prática de suas solicitações.

A lista de difusão vermelha, acionada por Moraes, informa sobre uma ordem de prisão, permitindo a detenção provisória e o início do processo de extradição, mas não é um mandado automático.

  • A cooperação com a Interpol no Brasil é responsabilidade da Polícia Federal e do Itamaraty.
  • A DCI da PF atua como Escritório Central Nacional, solicitando alertas e executando prisões provisórias.
  • O Itamaraty cuida das implicações diplomáticas e monitorando a legalidade das ações externas.

Em resumo, a PF é o braço técnico do Brasil na Interpol, enquanto o Itamaraty zela pelos direitos dos brasileiros e pelas questões diplomáticas envolvidas.

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