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Entenda como fome em Gaza coloca a política externa de Donald Trump à prova

Trump reconhece a fome extrema em Gaza e promete novos pontos de distribuição de alimentos. Apesar de críticas à ajuda atual, presidente americano enfatiza a necessidade de garantir que alimentos cheguem aos necessitados.

Donald Trump reconheceu a fome extrema na Faixa de Gaza, após meses de bombardeios israelenses e restrições à ajuda, que afetaram quase 2 milhões de palestinos.

Durante uma sessão de perguntas e respostas na Escócia, ele prometeu novos pontos de distribuição de alimentos em Gaza, mas não detalhou como a ajuda seria enviada. "Estamos enviando dinheiro e outras coisas", disse Trump.

Ele considerou a situação uma prova da política externa "América em Primeiro Lugar". Ao parar em conversas com líderes europeus, Trump afirmou que há uma “fome real” em Gaza e que os EUA farão mais para ajudar.

Agências internacionais relatam que a fome se espalha em Gaza, com 56 palestinos mortos de fome neste mês. O presidente, relutante em usar o poder dos EUA, tem culpado o Hamas por roubar alimentos. No entanto, após discutir a crise humanitária com Starmer, Trump criticou a atual operação de distribuição de ajuda como ineficaz.

Ele propôs criar centros de distribuição acessíveis: "Não vamos ter cercas... é uma loucura o que está acontecendo lá". Trump mencionou que o Reino Unido ajudará nesse esforço, numa mudança de postura significativa.

Apenas três semanas antes, ele ignorou os alertas sobre a crise alimentar ao se encontrar com Netanyahu. Em reuniões recentes, ele expressou frustração por não receber agradecimentos pelos US$ 30 milhões destinados a ajuda humanitária, enquanto destacou que outros países não contribuíram o suficiente.

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