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Entenda: Ataque da Ucrânia atingiu coração da Força Aérea de Putin

Ataque ucraniano expõe vulnerabilidades na força aérea russa e pode influenciar o curso da guerra. Danos aos bombardeiros estratégicos indicam um reviravolta tática significativa com implicações de longo prazo.

Ucrânia realiza ataque histórico às bases de bombardeiros estratégicos russos em 1º de outubro. A operação, considerada simbólica, tática e estratégica, expõe falhas de vigilância da Rússia.

A imprensa estatal russa reage com atônito, fazendo comparações com Pearl Harbor. O ataque transforma a sensação de vulnerabilidade russa, levando a especulações sobre uma possível retaliação brutal.

Do ponto de vista tático, a operação comprova a eficácia dos drones. Pequenos quadricópteros FPV foram usados para atingir ativos valiosos, com custos reduzidos, expondo a ineficácia dos pneus colocados nas asas dos aviões como proteção.

As bases atacadas, Olenia (1.900 km da Ucrânia) e Belaia (4.300 km), não tinham sistemas de segurança reforçados. Drones foram escondidos em tetos falsos de veículos, detonando ao serem lançados.

No aspecto estratégico, a frota de bombardeiros de longos alcance da Rússia sofreu danos significativos. Estima-se que até 20% da força possa ter sido perdida, com o serviço secreto ucraniano afirmando que 41 aviões foram atingidos. O Escritório contra Desinformação falou em 13 aviões confirmados, um desastre para os russos.

  • As bases abrigavam os modelos Tu-95MS e Tu-22M3, essenciais para a força aérea russa.
  • Os bombardeiros lançam mísseis de cruzeiro de dentro do espaço aéreo russo.
  • Rússia opera 58 Tu-95 e 58 Tu-22, mas a condição de voo é incerta.
  • Rumores indicam que um avião-radar A-50 pode ter sido atingido, o que representa uma baixa significativa.

A Rússia atualmente possui 1.169 aviões de guerra, tendo perdido 141 na guerra, segundo dados do instituto monitoramento. A guerra começou em 2022, e a Ucrânia registra 108 aviões perdidos.

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