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Entenda as repercussões dos ataques de Israel para o programa nuclear do Irã

Ataque israelense danifica instalações nucleares iranianas, mas futuro do programa atômico ainda é incerto. Especialistas ressaltam que conhecimentos e reservas de urânio podem ter sido preservados.

Israel ataca o Irã visando impedir o desenvolvimento de armas atômicas. O impacto do ataque é incerto.

A planta piloto de enriquecimento de urânio de Natanz foi *destruída*, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Novas análises apontam impactos *diretos* nas salas subterrâneas.

Na planta de Fordo, não houve danos registrados. Quatro edifícios em Isfahan foram atacados, incluindo uma *instalação* de urânio altamente enriquecido e o laboratório central de química.

O pesquisador Ali Vaez afirma que Israel pode causar danos ao programa nuclear iraniano, mas não pode destruí-lo, devido à profundidade das instalações. A assistência militar americana seria necessária.

Nove cientistas morreram nos ataques, mas as informações sobre as reservas de urânio enriquecido permanecem incertas. Se o Irã transferir as reservas para locais secretos, Israel terá perdido a partida.

A AIEA não reportou aumento nos níveis de radiação nas plantas atacadas, indicando que os riscos de emissões perigosas são baixos. Porém, um ataque à usina de Bushehr poderia ter repercussões graves.

Após a saída dos EUA do acordo nuclear em 2018, o Irã acelerou o enriquecimento de urânio. Atualmente, possui 408,6 kg de urânio enriquecido a 60%, próximo dos 90% necessários para uma bomba atômica.

Embora a AIEA declare não haver indícios de um programa nuclear estruturado, o Irã nega ter intenções de desenvolver armas nucleares.

*Com informações da AFP*

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