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Entenda a ofensiva de Trump contra Obama, acusado pelo republicano de conspiração

Trump reaparece com ataques a Obama em meio a crise com sua base aliada. O ex-presidente responde negando as acusações e caracterizando-as como esforços de distração sem fundamentos.

Donald Trump atacou Barack Obama durante uma das piores crises com sua base aliada. O presidente dos EUA alegou, sem provas, ser vítima de uma "conspiração de traição" por funcionários do governo Obama na campanha de 2016, quando derrotou Hillary Clinton.

Obama negou as acusações, chamando-as de "tentativa fraca de distração". Investigação revelou que a Rússia interveio para prejudicar Clinton, mas não manipulou a votação.

As novas acusações surgiram a partir de declarações da diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, que mencionou uma conspiração para minar a candidatura de Trump. A inteligência americana, desde 2017, concluiu que a Rússia usou desinformação para afetar Clinton. Relatórios bipartidários apoiaram essa conclusão.

A ofensiva de Trump contra Obama vem em meio a críticas sobre sua resposta a casos como o de Jeffrey Epstein, condenado por exploração sexual de crianças. Trump desviou questões sobre Epstein para direcionar ataques a Obama e Clinton, almejando novas investigações.

Os aliados de Trump acreditam que documentos sobre Epstein podem revelar mais informações sobre o caso. Trump, que nega qualquer envolvimento com Epstein, prometeu novas ações contra Clinton e reforçou investigações sobre Joe Biden.

O porta-voz de Obama, Patrick Rodenbusch, considerou as acusações "bizarras e ridículas", reiterando que a conclusão de influência russa nas eleições não foi validada. Desde que deixou a presidência, Obama tem permanecido distante de confrontos diretos e continua sendo um político popular nos EUA.

Três anos após insinuar que Obama não era cidadão americano, Trump voltou a atacar, esta semana, ao publicar um vídeo de inteligência artificial com a prisão de Obama, ato que não teve reação do ex-presidente.

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