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Entenda a diferença entre anistia concedida a Dilma e a pedida por Bolsonaro

A anistia concedida a Dilma Rousseff gera polêmica ao ser comparada com o pedido de perdão político feito por Jair Bolsonaro. O debate destaca as diferenças entre as lutas pela democracia e as tentativas de minar a ordem constitucional.

Ex-presidente Dilma Rousseff (PT) anistiada pela Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos em 22 de junho.

Indignação de oposicionistas do governo nas redes sociais sobre a assimetria entre sua anistia e o pedido de perdão político do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para ele e os condenados pelo 8 de Janeiro.

Rodrigo Lentz, relator do caso, afirmou que a anistia de 1988 é um instrumento de reconhecimento do sofrimento político e não deve ser confundido com impunidade.

A anistia, prevista no Código Penal, perdoa crimes políticos entre 1961 e 1979, mas também isentou militares de punições por violação dos direitos humanos.

Arthur Rollo, especialista em direito, indica que o momento da decisão de Dilma, após mais de 20 anos, não é adequado devido ao contexto político atual.

Além da anistia, Dilma recebeu um pedido de desculpas formal do Estado brasileiro e foi indenizada em R$ 100 mil.

Por outro lado, Bolsonaro busca anistia para os envolvidos na depredação dos prédios dos Três Poderes em janeiro de 2023, que visavam anular os resultados eleitorais e reinstalá-lo na presidência.

A Polícia Federal e a Procuradoria Geral da República consideram a ação de janeiro como uma tentativa de golpe de Estado e atualmente 31 réus respondem pelo caso no Supreme Tribunal Federal (STF).

Com informações do Estadão Conteúdo. Publicado por Sarah Paula

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