“Ensinamos o que o mercado precisa”, diz CEO da Rockseat
Isabela Castilho, CEO da Rocketseat, discute como a educação em programação evolui além do conteúdo, focando em experiências e conexões com o mercado. A edtech, que já passou por fusões e aquisições, busca transformar o aprendizado em trajetórias de sucesso na era da inteligência artificial.
A informação virou commodity e o conteúdo, por si só, já não sustenta um negócio de educação.
A CEO da Rocketseat, Isabela Castilho, defende a importância de experiência, comunidade e conexão direta com o mercado.
Em entrevista ao podcast PodSonhar, Isabela afirma: “O que ensinamos é o que o mercado precisa.”
Ela tem uma trajetória incomum: começou como aluna, passou a produtora de conteúdo e, rapidamente, tornou-se líder da empresa.
A Rocketseat, criada em 2017, evoluiu de uma comunidade de desenvolvedores para um ecossistema de educação digital focado em empregabilidade.
A escola oferece desde formações básicas até programas corporativos em inteligência artificial.
Isabela destaca que o papel da escola na era da IA vai além do ensino de linguagens de programação: “Se o seu negócio é só conteúdo, a IA vai te substituir.”
Em 2020, a Rocketseat se fundiu com a Shawee e, em 2022, foi adquirida pelo grupo argentino Digital House.
Atualmente, conta com 85 colaboradores e uma cultura remote-first, com escritórios em Santa Catarina e São Paulo.
O desafio, segundo Isabela, é transformar conteúdo em trajetórias de sucesso: “É preciso curadoria, contexto e apoio para transformar conhecimento em resultado.”
O conteúdo técnico da Rocketseat é gratuito e acessível e o modelo de negócios se baseia na experiência paga, mentorias e inserção no mercado.
Ela afirma: “A única forma de mudar o mundo é por meio da educação que conecta propósito com oportunidade.”
Assista ao vídeo (52min02s)