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Enquanto governo prepara MP de cortes, resistência ao pacote aumenta no Congresso

Resistências de partidos da base do governo complicam a aprovação da Medida Provisória de ajuste fiscal, com a bancada ruralista se opondo principalmente à taxação de letras de crédito. O governo enfrenta críticas e busca equilibrar gastos e arrecadação enquanto discute alternativas com o Congresso.

Palácio do Planalto faz ajustes para enviar ao Congresso a Medida Provisória do novo ajuste fiscal, enfrentando resistências de diversos partidos, inclusive da base governista.

Pedro Lupion (PP-PR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, afirma que “a proposta prejudica o PIB e quem produz”, especialmente devido à taxação da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e da Letra de Crédito Imobiliário (LCI).

José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, defende que a proposta ainda será discutida e que há condições de negociação com a Casa.

O União Brasil e o PP, principais bancos da base, podem se opor à proposta, com um total de 109 deputados e 14 senadores.

Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara, alerta que o governo precisa cortar gastos e apresentar uma agenda que beneficie o país. Ele critica o aumento constante de despesas.

Recentemente, a audiência da Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara foi encerrada após embate entre deputados bolsonaristas e o ministro Fernando Haddad.

Haddad expressou frustração, observando que muitos deputados fazem perguntas apenas para postar nas redes sociais, sem esperar as respostas.

Lindbergh Farias (PT-RJ) também criticou essa prática, mas acredita que é possível ter um debate sério no Congresso. Ele ressalta que os mais ricos devem contribuir na hora de pagar a conta.

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