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Enfraquecido por bombardeios, Irã dá sinais de que busca saída diplomática para conflito com Israel

Irã busca evitar escalada do conflito com Israel, ampliando contatos diplomáticos. Entretanto, líderes americanos e israelenses mantêm posições inflexíveis, dificultando avanço nas negociações.

Conflito entre Irã e Israel: Após quatro dias de bombardeios intensos, líderes iranianos sinalizam interesse em uma saída negociada, sugerindo flexibilização nas negociações com os EUA sobre o programa nuclear.

O presidente americano Donald Trump ainda não fez movimentos em direção a um acordo, enquanto o premier israelense Benjamin Netanyahu rejeita as conversas e sugere que a morte do líder supremo do Irã poderia encerrar a guerra.

Fontes diplomáticas relatam que Teerã ampliou contatos com Arábia Saudita, Catar e Omã para solicitar um cessar-fogo imediato e a retoma das discussões nucleares. O chanceler iraniano, Abbas Araghchi, afirma que um telefonema de Trump poderia facilitar a diplomacia.

Iranianos ainda apresentam disposição para flexibilizar suas exigências, com a mediação de Omã envolvendo uma suspensão temporária do enriquecimento de urânio em troca do reconhecimento do programa iraniano como pacífico e suspensões de sanções.

A aviação israelense tem atacado um extenso número de alvos, resultando na morte de líderes militares iranianos. O New York Times indica que a ofensiva teve maior impacto do que o esperado.

Trump, no entanto, critica o Irã e insiste que deveriam ter chegado a um acordo antes. Enquanto isso, há pressões internas em Israel para maior envolvimento dos EUA.

Netanyahu se opõe a um cessar-fogo, argumentando que isso permitiria que o Irã continuasse a desenvolver armas nucleares. Ele não descarta ataques diretos ao líder supremo iraniano.

Enquanto as negociações avançam lentamente, habitantes de Teerã começam a evacuar a cidade em resposta aos conflitos, enfrentando dificuldades nas estradas e escassez de combustível.

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