Empréstimo jumbo do FMI à Argentina, aliada de Trump, foi aprovado apesar de alerta do 'board'
Empréstimo de US$ 20 bilhões ao governo Milei marca nova fase no relacionamento entre Argentina e FMI. Diretoria da instituição expressou preocupações sobre o tratamento diferenciado, refletindo os interesses políticos atuais.
Empréstimo Bilionário do FMI para a Argentina
O mais recente empréstimo de US$ 20 bilhões do FMI à Argentina gerou preocupações entre diretores do Fundo, mas foi aprovado. A Argentina é o maior devedor do FMI, com mais de 1/3 do financiamento global da instituição.
Tratamento Especial e Pressões Políticas
Antes da aprovação em 11 de abril, o governo de Javier Milei já havia anunciado detalhes do acordo, levantando preocupações sobre um tratamento favorável. A decisão foi considerada influenciada mais por questões políticas do que por critérios técnicos.
Contexto Global e Suporte dos EUA
Com o governo Trump revisando instituições internacionais, o FMI tentou demonstrar sua relevância. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, expressou apoio a Milei e ao programa do FMI como um modelo para outros países.
Desempenho Econômico de Milei
Milei implementou políticas fiscais, reduzindo déficits e inflação, embora a inflação tenha aumentado recentemente. A situação instável dos mercados deixou investidores apreensivos sobre o acordo.
Exposição e Riscos do FMI
Os membros do FMI temeram a alta exposição do Fundo à Argentina em um empréstimo cujos pagamentos só começam em 2026. O histórico de fracassos do FMI na Argentina aumentou as preocupações sobre o uso eficaz dos recursos.
Opiniões Divergentes Dentro do FMI
Houve discussões sobre a falta de apoio político interno e as condições do empréstimo. Especialistas alertaram que o FMI pode estar se posicionando como um credor júnior ao refinanciar dívidas existentes.