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Empresas nacionais avaliam reduzir produção no Brasil após tarifas

Empresas brasileiras começam a reavaliar suas operações no mercado norte-americano após anúncio de tarifas de 50% por Trump. Setores como armamentos, proteína animal e madeireiro podem sofrer impactos significativos na competitividade e na manutenção de empregos.

Tarifas de 50% a produtos brasileiros, anunciadas por Donald Trump, forçarão mudanças nas estratégias de mercado das empresas brasileiras, indica o Poder360.

A Taurus afirmou que a taxa pode levar à reconsideração do modelo da companhia, que envolve 2.700 empregos diretos e 15.000 indiretos. O CEO, Salesio Nuhs, mencionou a possibilidade de reforçar operações na Georgia, EUA, destacando que a empresa tomou medidas como antecipar exportações e criar um estoque para o mercado norte-americano.

A Taurus caracterizou a tarifa como um “embargo comercial”, enfatizando a importância da empresa para a geração de empregos e a tecnologia de ponta. A companhia está negociando a liberação de créditos de ICMS com o governo do Rio Grande do Sul.

A Minerva Foods, processadora de carne, prevê um impacto de até 5% na receita líquida devido às novas tarifas e se prepara para diversificar operações na Argentina e outros países.

Empresas como Suzano, Citrosuco e Alpargatas ainda não se posicionaram oficialmente e estão avaliando a situação após a implementação das tarifas em 6 de agosto.

Setores madeireiros, representados pela Abimci, alertam para um “início de um colapso”, com cancelamento de contratos e suspensão de embarques, enquanto a JBS pode ver sua matriz no Brasil afetada por restrições.

A situação seguirá em desenvolvimento, com atualizações assim que as empresas contatadas pelo Poder360 se posicionarem.

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