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Empresas dos EUA estão pouco vulneráveis às tarifas, diz gestor do BNP Paribas

Gestor do BNP Paribas acredita que as ações americanas têm resistido bem às tarifas, com destaque para tecnologia e small caps. Apesar das tensões comerciais, o otimismo em relação aos fundamentos das empresas continua a impulsionar os investimentos no mercado dos EUA.

As empresas dos EUA estão pouco vulneráveis à guerra comercial liderada por Donald Trump, segundo Christian Fay, portfolio manager da BNP Paribas.

Fay afirmou que o impacto das tarifas é pequeno e investidores estão mais otimistas que antes. A ideia de “excepcionalismo americano” ainda é válida, apesar de questionamentos recentes sobre as políticas do presidente.

O dólar caiu 10,5% neste ano, mas ações como S&P 500 e Nasdaq estão em máximas históricas. Fay destacou três fatores que influenciam esses resultados:

  • Aprovação da lei tributária de Trump;
  • Expectativa de cortes de juros nos EUA;
  • Impacto das tarifas não afetou gravemente a inflação.

A BNP Paribas adota uma abordagem bottom-up, focando nos fundamentos das empresas. Fay mencionou uma small cap que, após cair 50%, acabou subindo 105% em um mês.

Tecnologia representa 53% do fundo de growth da gestora. Fay não vê indícios de bolha no mercado, mesmo com valuations elevados. Ele criticou a Apple por seu baixo potencial de crescimento e elogiou a Amazon e Meta pela inovação.

Entre as small caps, mencionou a Toast, uma fintech, e a iRhythm, uma healthtech. Para entrar no portfólio da BNP Paribas, as ações precisam ter fluxos de caixa resilientes e um modelo inovador.

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