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Empresas dos Estados Unidos tentam destravar negociação de tarifas sobre o Brasil

Setores americanos alertam para impactos de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. Pequenas empresas e indústrias procuram diálogo para mitigar efeitos financeiros e competitivos.

Setores empresariais dos EUA estão apreensivos com novas tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, anunciadas por Donald Trump, com início previsto para 1º de agosto.

As indústrias de café, suco de laranja, petróleo, energia, farmacêutico e aéreo buscam diálogo com representantes brasileiros para evitar aplicação das taxas.

A Câmara do Comércio dos EUA pediu discussões sobre as sobretaxas, alertando que 6.500 pequenas empresas podem ser afetadas. A tarifa sobre produtos essenciais pode aumentar os custos para as famílias e comprometer a competitividade de muitos setores.

Trump vinculou as tarifas ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e criticou decisões judiciais sobre liberdade de expressão. O Brasil tenta focar as conversas no comércio, enquanto negociações formais estão suspensas, dependendo da posição da Casa Branca.

Empresas como Johanna Foods e Johanna Beverages já recorreram ao Tribunal de Comércio Internacional para contestar as tarifas, alegando que Trump ultrapassou seus limites ao misturar questões políticas.

O Brasil é um grande exportador de café, suco de laranja, açúcar, carne bovina e aeronaves. O Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás expressou preocupação com a possível implementação das sobretaxas, que geram incertezas para o setor, representando 17% do PIB industrial e 1,6 milhão de empregos. Em 2024, o petróleo foi o principal produto nas exportações brasileiras.

Publicado por Nícolas Robert
Reportagem produzida com auxílio de IA

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