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Empresas devem cobrar redução de custos e novos acordos comerciais para enfrentar tarifaço de Trump

Guerra comercial entre EUA e China gera incertezas e abre oportunidades para o Brasil. Especialistas destacam setores com potencial de crescimento e a necessidade de diversificação de acordos comerciais.

A guerra comercial entre EUA e China gerou incertezas para empresas brasileiras, que podem perder mercados, mas também encontrar oportunidades. Especialistas defendem ações para reduzir custos, melhorar o ambiente de negócios e avançar em acordos comerciais.

O economista Rafael Cagnin destaca que as empresas devem identificar oportunidades neste cenário, especialmente em setores que já exportam para os EUA. Um estudo do Iedi apontou nove setores com potencial de expansão nesse mercado, como aeronaves, produtos químicos e veículos.

No entanto, a conquista de mercado não é garantida e depende da resposta da economia americana e da própria capacidade de produção do Brasil. Outra oportunidade é a ampliação das exportações do agronegócio para a China, com a perda de espaço dos produtos americanos.

Cagnin sugere que o Brasil deve focar na redução de custos internos e melhorar as condições de competitividade. O governo brasileiro também deve acelerar e diversificar acordos comerciais, mesmo diante de um cenário protecionista.

Ferraz menciona o potencial de novos acordos com países como Canadá e México, além de avanços com a Ásia. No entanto, a guerra comercial traz riscos, como maior concorrência de produtos chineses e possíveis obstáculos às exportações brasileiras.

Ambos especialistas ressaltam a importância de monitorar a competitividade e implementar medidas contra a concorrência desleal. Ferraz pede cautela na defesa comercial para não comprometer a produtividade.

Por fim, é essencial que o Brasil defenda a atuação da Organização Mundial do Comércio e mantenha um sistema multilateral que previna a “lei da selva” no comércio.

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