Empresas de saneamento estudam projetos, mas sinalizam cautela financeira
Companhias de saneamento avaliam novos projetos em meio a um cenário econômico desafiador. Executivos destacam a necessidade de capital adicional e eficiência operacional antes de novas alocações significativas.
Principais companhias de saneamento estudam novos projetos com cautela
Em meio a um ano com diversos leilões de saneamento previstos, as empresas do setor estão analisando com cautela as novas oportunidades, devido a um cenário de turbulências econômicas.
Roberto Barbuti, presidente da Iguá, destacou que para novas alocações de capital, o risco-retorno deve ser adequado. Em 2024, a empresa já conquistou a concessão de Sergipe, que representará um terço do portfólio, aumentando significativamente o tamanho da companhia.
- A Iguá recebeu um aporte adicional dos acionistas para o leilão do ano passado.
- A Aegea, que disputará o leilão de Pará, fez um aumento de capital de R$ 424 milhões.
- A Aegea não pretende alavancar seu balanço e buscará capital adicional para novos projetos.
André Pires, diretor financeiro da Aegea, mencionou que a oferta inicial pública de ações (IPO) está em discussão, mas ainda é considerada uma “especulação do mercado”.
Para a BRK Ambiental, a prioridade é a eficiência operacional. Alexandre Thiollier anunciou um plano de reestruturação interna e um “orçamento base zero” para aumentar a eficiência.
A BRK disputou o leilão de Sergipe no ano passado, mas não venceu e segue estudando novas oportunidades.