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Empresas chinesas do agronegócio preveem maior investimento no Brasil

Empresas chinesas no Brasil planejam expandir investimentos no agronegócio, ressaltando a importância da sustentabilidade e biotecnologia. A cooperação comercial entre Brasil e China é vista como uma oportunidade diante da nova realidade global.

Citic Agriculture investiu R$ 400 milhões e possui 1.600 funcionários em Paracatu (MG) desde 2017.

O presidente da empresa, Liu Zhiyong, anunciou que eles vão aumentar o investimento no agronegócio brasileiro, especialmente em pesquisa e produção, durante o “Summit Valor Econômico Brazil-China 2025”.

O conflito comercial entre China e EUA é visto como uma oportunidade para intensificar a cooperação com o Brasil.

Guo Junping, do Grupo Cofco, ressaltou a expansão de operações no Brasil, incluindo um terminal portuário em Santos, com investimento de US$ 285 milhões.

A demanda chinesa por produtos brasileiros cresceu devido ao aumento populacional e ao poder aquisitivo, somando-se a fatores de sustentabilidade.

Pablo Gimenez Machado, da Suzano, mencionou que a China busca produtos mais sustentáveis, abrindo oportunidades para biomateriais, com o Brasil exportando US$ 4,8 bilhões em celulose para a China em 2024.

A cooperação regulatória em biotecnologia poderia acelerar inovações no agronegócio brasileiro, conforme destacou Fernanda Maciel, do Sistema CNA/Senar.

Entretanto, a nova política comercial dos EUA sob Donald Trump gera incertezas, segundo Larissa Wachholz, que vê riscos para o agronegócio brasileiro.

Em contrapartida, Fu Wenge, da Universidade Agrícola da China, se mostrou otimista sobre a colaboração com o Brasil, organizando uma missão de 30 empresários para novos negócios no país.

O summit foi realizado pela Editora Globo e Valor Econômico, com patrocínios de diversas instituições e apoio de vários setores.

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