Empresários, movimentos populares e entidades fazem ato em defesa da soberania em SP
A manifestação busca unir diversas esferas da sociedade contra as tarifas impostas pelos EUA e reafirmar a soberania nacional. Com o apoio de mais de 150 entidades, o ato destaca a importância da independência do Brasil em meio a pressões externas.
Ato em Defesa da Soberania Nacional
Na sexta-feira (25), entidades da sociedade civil e lideranças realizaram um ato em defesa da soberania nacional na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo. O protesto é em resposta ao tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros, promovido pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Entre os presentes estavam:
- Josué Gomes, presidente da Fiesp;
- Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário;
- Aloizio Mercadante, presidente do BNDES;
- José Carlos Dias e José Dirceu, ex-ministros;
- Sergio Nobre, presidente da CUT, e Miguel Torres, da Força Sindical;
- Marco Aurélio Carvalho, organizador do grupo Prerrogativas;
- Dirigentes da OAB nacional e de São Paulo.
Mais de 150 entidades apoiam o movimento, que busca aumentar o envolvimento de empresários e organizações antes do início da taxação, marcado para 1º de agosto.
Trump justificou a sobretaxa mencionando questões tarifárias e sua oposição a decisões do Supremo Tribunal Federal e ao processo judicial contra Jair Bolsonaro. O governo federal considerou o anúncio uma afronta à sobernia e uma forma de chantagem.
Os organizadores afirmam que a soberania é "inegociável" e deve ser defendida em conformidade com a Constituição brasileira. Em carta divulgada, reiteraram que devem ser respeitados os princípios da independência nacional e da igualdade entre as nações.
Mensagem Final: "Quando a nação é atacada, devemos defender nosso maior patrimônio: a nossa soberania."