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Empresários dos EUA estão preocupados com funcionários venezuelanos com status temporário

Impacto das decisões judiciais sobre o TPS gera incerteza para empresários e imigrantes venezuelanos em Doral. Wilmer Escaray, que emprega muitos desses trabalhadores, busca alternativas diante da ameaça de deportação.

Wilmer Escaray, empresário na maior comunidade venezuelana dos EUA, está estressado e em choque após a Suprema Corte permitir que o presidente Donald Trump revogue as proteções legais para centenas de milhares de imigrantes venezuelanos.

Escaray, que possui 15 restaurantes e três mercados em Doral, conhecida como “Pequena Venezuela”, emprega 70% de seus 150 funcionários com Status de Proteção Temporária (TPS).

No dia 19 de junho, a Suprema Corte anulou uma decisão anterior que suspendia o encerramento do TPS, colocando em risco 350 mil venezuelanos e potencialmente aumentando os casos de deportação.

Com a determinação, Escaray ainda não sabe como ajudar seus funcionários ou quanto tempo eles terão autorização para trabalhar. Ele descreve o futuro como incerto e desafiador.

O TPS permite que imigrantes com comunidades inseguras permaneçam e trabalhem legalmente nos EUA. Entretanto, a administração Trump afirma que a avaliação dos imigrantes foi inadequada após o governo Biden ter ampliado o programa.

A advogada Evelyn Alexandra Batista observou que a Suprema Corte não tratou da prorrogação das autorizações de trabalho vinculadas ao TPS, sendo as opções alternativas recomendadas, como vistos para habilidades extraordinárias e de investimento.

Segundo a American Business Immigration Coalition, os detentores de TPS contribuem com US$ 31 bilhões para a economia americana, atuando em setores essenciais como hotelaria, construção, agricultura, saúde e comércio.

A situação é um alerta para empresários e funcionários que buscam alternativas para navegar as incertezas do TPS e suas implicações econômicas.

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