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Empresa brasileiras adotam estilo americano de gestão, mas adaptam práticas para evitar conflitos

O estilo de gestão americano está sendo adaptado por empresas brasileiras, que absorvem práticas como foco em resultados e autonomia das equipes. A tropicalização de avaliações de desempenho reflete a busca por um ambiente de trabalho amigável e colaborativo.

Estilo americano de gestão influencia empresas brasileiras, segundo especialistas.

Características como foco em resultados e maior autonomia para equipes estão sendo absorvidas, enquanto práticas como avaliações de performance são adaptadas no Brasil para evitar conflitos.

Vanessa Cepellos, professora da FGV, aponta que:

  • Foco em metas e resultados é um elemento chave.
  • Uso de KPI para alinhamento estratégico.
  • A competição no EUA gera valorização da capacidade empreendedora dos funcionários.

A adaptação de práticas americanas no Brasil depende de características culturais. Os brasileiros buscam flexibilidade, conexões pessoais e soluções rápidas, o que afeta a aplicação de processos mais rígidos.

Nas avaliações de desempenho, a objetividade típica dos EUA é suavizada no Brasil para manter relacionamentos amistosos. Reuniões de feedback são mais informais e consideram fatores comportamentais.

Diana Quintella, professora do Ibmec, acrescenta que:

  • O feedback objetivo nos EUA é visto como profissionalismo.
  • No Brasil, busca-se empatia antes de críticas.
  • Multinacionais que adaptam suas rotinas têm melhores resultados.

A gestão americana valoriza meritocracia e inovação, com estruturas organizacionais mais horizontais que favorecem colaborações.

Diretrizes como o uso de OKRs estão se tornando comuns, com o objetivo de alinhar estratégias com metas mesuráveis.

Na Aiqon, por exemplo, cada funcionário é avaliado com base nesse sistema.

A troca de práticas entre empresas brasileiras e americanas também está em crescimento, como evidenciado por redes como Grupo Boticário e Natura.

Reed Elliot Nelson, da Fundação Dom Cabral, destaca que a alta administração nas empresas dos EUA participa ativamente das operações, ao invés de apenas delegar tarefas.

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