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Empate de Ratinho Júnior com Lula em pesquisa anima projeto de Kassab à Presidência

Ratinho Júnior é o nome mais forte do PSD para a presidência, mas seu futuro político depende da decisão de Tarcísio de Freitas. A pesquisa mostra um cenário competitivo, com possíveis aliados e adversários na corrida eleitoral de 2026.

Em ano e meio das eleições de 2026, o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), se mostrou empatado com o presidente Lula em simulações de segundo turno da pesquisa Quaest, divulgada no dia 5.

O resultado animou o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que considera lançar uma candidatura própria, dependendo da decisão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Ratinho é visto como o principal nome do partido, com Eduardo Leite (governador gaúcho) como alternativa.

Kassab, como secretário de Governo de Tarcísio, já manifestou apoio à sua candidatura; nesse cenário, aliados de Ratinho indicam que ele poderia aceitar ser vice. A pesquisa também revela inelegibilidade de Jair Bolsonaro, mas aponta empates técnicos com Tarcísio, Leite e Michelle Bolsonaro.

A pesquisa mostra que eleitores bolsonaristas preferem Michelle em caso de ausência de Jair, enquanto eleitores à direita, mas não bolsonaristas, apostam em Tarcísio.

Aliados de Ratinho não descartam apoio de Bolsonaro, devido à amizade com Ratinho pai. Em abril, Bolsonaro se reuniu por três horas com Ratinho Jr., onde foi discutido um acordo regional para 2026, favorecendo Bolsonaro a uma das vagas ao Senado.

Quanto à sucessão em seu governo, Ratinho Júnior deve definir seu herdeiro político. Entre os nomes citados estão:

  • Rafael Greca - conhecido, mas mal visto por aliados de Bolsonaro.
  • Guto Silva - secretário das Cidades.
  • Alexandre Curi - presidente da Assembleia Legislativa.
  • Sandro Alex - secretário de Infraestrutura.
  • Darci Piana - vice-governador.

A principal ameaça é Sergio Moro (União), ex-juiz da Lava-Jato, considerado "candidato fortíssimo", mas sem estrutura no interior e com divisões internas. Outros potenciais rivais incluem Beto Richa (ex-governador), Zeca Dirceu (PT), Pedro Lupion (PP) e Requião Filho (PDT).

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