Embrapa desenvolve bioinsumos há mais de 40 anos
Silvia Massruhá discute o papel da Embrapa na promoção de bioinsumos e agricultura sustentável. A presidente destaca a importância de inovação e práticas regenerativas para consolidar o Brasil como uma potência agroambiental.
Sílvia Massruhá, a 1ª mulher a presidir a Embrapa, completou 2 anos no cargo em maio.
Durante o GAFFFF (Global Agribusiness Festival) em São Paulo, ela discutiu os novos rumos da Embrapa e o futuro da agricultura sustentável no Brasil.
Bioinsumos foram destaque. Sílvia afirmou que a Embrapa trabalha com esses produtos há mais de 40 anos, começando com a pesquisadora Johanna Döbereiner. Inoculantes à base de bactérias que fixam nitrogênio são essenciais na cultura da soja.
Avanços Recentes: A Embrapa lançou o “BiomaPhos”, para fixação de fósforo, e o “Auras”, bioestimulante para melhorar raízes em solos com estresse hídrico.
Crescimento dos Bioinsumos: Esses produtos são uma alternativa viável e complementar aos químicos, promovendo sustentabilidade e redução de custos.
Reconhecimento Internacional: A doutora Mariangela Hungria foi premiada com o “World Food Prize”, simbolizando o sucesso da pesquisa em bioinsumos no Brasil.
Oportunidade Brasileira: O Brasil possui 40 milhões de hectares de pastagens degradadas, oferecendo potencial para práticas de agricultura regenerativa, aumentando a produção sem desmatamento.
Situação da Embrapa: Com 52 anos, a Embrapa busca modernização e sustentabilidade, com parcerias público-privadas e diversificação de fontes de financiamento.
Novo Protagonismo: A Embrapa está preparada para liderar uma nova era na agricultura brasileira, atendendo à demanda por rastreabilidade, sustentabilidade e inovação.