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Embraer diz aos EUA que gera 12.500 empregos no país

Embraer busca reverter tarifa de 50% sobre suas aeronaves em negociação com autoridades dos EUA. CEO Francisco Gomes Neto destaca impacto positivo da empresa na geração de empregos e no mercado de aviação regional norte-americana.

Francisco Gomes Neto, CEO da Embraer, informou a autoridades dos EUA que a empresa gera 2.500 empregos diretos e 10.000 indiretos no país. A declaração foi feita ao Valor Econômico em 2 de julho de 2025.

Gomes Neto está negociando contra a tarifa de 50% sobre aeronaves brasileiras, que começará em 1º de agosto. Ele se reuniu com secretários importantes, como Howard Lutnick (Comércio) e Scott Bessent (Tesouro), para enfatizar a relevância da Embraer no mercado americano.

A Embraer detém mais de 80% da aviação regional nos EUA, transportando 5 milhões de passageiros por mês. O CEO destacou que a fabricante planeja comprar US$ 21 bilhões em equipamentos norte-americanos nos próximos 5 anos, gerando um superávit de US$ 8 bilhões para o país.

Gomes Neto afirmou que a tarifa inviabiliza a renovação da frota e que a empresa foi surpreendida ao ver a taxa aumentar de 10% para 50%. Ele explicou que o setor vinha tentando reduzir a tarifa para zero, como era desde 1979.

Além disso, ele mencionou que o avião militar KC-390 incomoda a Lockheed Martin e que poderia abrir uma fábrica nos EUA, criando 2.000 empregos, se houver compras governamentais. Gomes Neto recebeu apoio de clientes como a American Airlines e destacou os esforços do vice-presidente Geraldo Alckmin para buscar uma solução diplomática.

“Virei CTO (Chief Tariff Officer)”, completou, referindo-se à sua agenda focada no assunto.

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