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Embraer comemora exclusão de aeronaves da sobretaxa de 40% e diz que brigará por retorno de alíquota zero

Embraer celebra redução de tarifas sobre aeronaves nos EUA, mas busca isenção total para componentes. A empresa destaca importância estratégica do setor aeroespacial e a continuidade das negociações com os governos dos dois países.

Embraer comemora decisão do governo Trump para livrar aeronaves civis brasileiras de sobretaxa de 40% nos EUA.

A empresa ressalta que continuará a lutar pelo retorno da alíquota zero para componentes da indústria aeroespacial brasileira enviados aos EUA, mesmo com a liberação da tarifa adicional.

Atualmente, as exportações da Embraer para os EUA permanecem sob a alíquota de 10% em vigor desde 2 de abril.

Em nota, a fabricante destacou o impacto positivo da decisão e o apoio de grandes empresas, como a American Airlines, nas negociações.

Os efeitos das tarifas podem ser significativos: cada 10% de tarifas aumenta os custos da Embraer em US$ 70 milhões. O setor de aeronaves executivas é o mais afetado, com 75% das vendas para os EUA sendo taxadas.

A tarifa de 50% poderia inviabilizar as vendas, causando uma queda de 37% no resultado operacional.

Recentemente, o CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, esteve nos EUA para discutir investimentos que superam US$ 1 bilhão nos próximos anos, incluindo US$ 500 milhões para expandir serviços de manutenção e desenvolver um novo centro no Texas.

A Embraer já possui US$ 3 bilhões em ativos nos EUA, com mais de 1.100 jatos executivos e cerca de 1.000 jatos comerciais em operação.

A empresa conta atualmente com cerca de 200 pedidos de aviões comerciais das companhias aéreas dos Estados Unidos.

A colaboração com a American Airlines, que encomendou até 133 jatos no ano passado, foi crucial para a vitória sobre as tarifas.

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