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Embraer: carteira de pedidos recorde anima e ação sobe – mas tarifas ainda preocupam

Embraer registra backlog histórico de US$ 29,7 bilhões no segundo trimestre de 2025, impulsionado por pedidos significativos no setor de aviação comercial. Apesar do crescimento, incertezas sobre tarifas dos EUA continuam a influenciar as ações da fabricante.

Embraer (EMBR3) anuncia backlog recorde de US$ 29,7 bilhões, com crescimento de 40% em relação ao ano anterior e de 13% no trimestre. A expectativa do Itaú BBA era de US$ 28,6 bilhões.

Os novos pedidos incluem 60 aeronaves E175 da SkyWest e 45 E195-E2 da SAS. As ações EMBR3 subiram 1,50%, atingindo R$ 69,14, embora preocupações sobre tarifas dos EUA persistam.

O Itaú BBA destaca que a divisão de aviação comercial cresceu 31% e a carteira de pedidos chegou a US$ 13,1 bilhões, o maior patamar em 8 anos. A Embraer possui 437 unidades na carteira, superando as 336 do primeiro trimestre.

No segmento de aviação executiva, a empresa entregou 25% da meta anual no trimestre. A carteira de defesa e segurança também apresentou crescimento: US$ 4,3 bilhões (+3% no trimestre).

No entanto, a possibilidade de tarifas de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros gera incerteza. O Bradesco BBI e BTG Pactual reforçaram este ponto em suas avaliações.

Os analistas da XP Investimentos citam a maior visibilidade de receita e a ausência de cancelamentos de pedidos na aviação comercial, com um total de 120 novas aeronaves encomendadas no período, apesar do cenário desafiador.

As classificações de compra foram mantidas por diversos bancos, com preços-alvo variando entre R$ 93 e R$ 97.

A Embraer divulgará seus resultados do 2T25 em 5 de agosto.

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