Embora doloroso, recuo na agenda ESG pode fortalecer movimento, diz John Elkington
John Elkington destaca que a crise atual da agenda ESG pode resultar em um fortalecimento futuro do movimento. Ele também aponta que a percepção das pessoas sobre a sustentabilidade está mudando, criando oportunidades no mercado mesmo diante de desafios globais.
Pressões sobre a agenda ESG podem fortalecer movimento, afirma John Elkington, criador do conceito Triple Bottom Line.
No “Fórum de Sustentabilidade” da Amcham, Elkington declarou que estamos em um período de recessão da agenda ESG, mas acredita que essa retração será benéfica a longo prazo.
Ele destacou uma mudança de paradigma: as pessoas percebem que vivem em um planeta pequeno e finito, o que trará oportunidades de mercado no século.
- Protestos na União Europeia contra restrições ambientais mostram resistência à sustentabilidade.
- No entanto, a preocupação ambiental do cidadão médio nos EUA permanece estável, mantendo perspectiva otimista.
Elkington enfatizou que a agenda de responsabilidade sustentável não sumirá, mas precisará ser redefinida em um contexto de desglobalização.
Desafios como tarifas comerciais e desastres climáticos pressionarão cadeias produtivas, exigindo adaptação e regeneração nas esferas econômica, social e ambiental.
Ele criticou a retirada dos EUA do Acordo de Paris, citando incêndios na Califórnia como prova do agravamento da crise climática.
Sobre o Brasil, mencionou a COP 30 em novembro em Belém, que destacará tanto as mudanças climáticas quanto a riqueza natural do país.
Ele concluiu afirmando que a narrativa sobre sustentabilidade e riquezas biológicas do Brasil ganhará destaque ao final do ano.