HOME FEEDBACK

Embargo de ideias é demo ou cracia, mas não democracia

A crescente defesa de embargos políticos em nome da "democracia" levanta a questão sobre a verdadeira natureza dos sistemas políticos contemporâneos. Em meio a esse cenário, a Europa se torna um exemplo emblemático de como a supressão de ideias pode ameaçar princípios democráticos fundamentais.

Atualmente, há uma tendência de defender o embargo de temas, ideias e partidos na Europa, em nome da “democracia”. Essa prática busca silenciar debates legítimos na política.

A questão é: pode haver democracia plena com temas proibidos e correntes vetadas? Ou estamos diante de uma semidemocracia?

Assim como existe a “ditabranda”, o conceito de “democradura” surge: uma democracia autoritária que se afasta dos princípios democráticos.

A Europa se tornou um laboratório de experiências sobre os limites da democracia. Na Alemanha, operadores políticos tentam normalizar um monopólio de poder, usando o “lockdown” político para impedir a ascensão da direita. As justificativas são questionáveis.

  • A direita é rotulada como “extrema-direita”, uma retórica enganosa.
  • Comparações com o nazismo são infundadas e desonestas.

A escolha democrática deve vir de baixo para cima, mas evidências mostram uma imposição de cima para baixo por aqueles no poder.

Após 1945, a Alemanha deve permitir a participação legítima da direita na política. Banir a direita é contraditório e injustificado.

No Brasil, conhecemos um passado semelhante, onde partidos comunistas foram banidos durante o regime militar. Com a redemocratização, esses partidos recuperaram seu direito político, mas não conquistaram votos na sociedade atual.

Apesar de tentativas de criminalizar o comunismo, a supremacia da democracia reside na vontade popular.

O ciclo histórico é como um bumerangue; ações para banir ideologias podem prejudicar a expressão livre de pensamento. A democracia deve ser plena; caso contrário, é arbítrio.

Democracia não é um jogo de futebol. Há regras que não podem ser quebradas, mesmo na paixão política.

Leia mais em poder360