HOME FEEDBACK

Embaixadora dos EUA na Ucrânia renuncia ao cargo

A saída da embaixadora Bridget Brink ocorre em meio a mudanças na diplomacia dos EUA em relação à Ucrânia, com a nova administração de Donald Trump. A transição também reflete a crescente tensão entre autoridades ucranianas e diplomatas americanos no contexto da guerra.

Embaixadora dos EUA na Ucrânia, Bridget Brink, deixará o cargo

O Departamento de Estado dos EUA confirmou hoje, 10 de abril de 2025, que a embaixadora na Ucrânia, Bridget Brink, se demitirá nas próximas semanas.

A porta-voz, Tammy Bruce, informou que Brink “está voltando para casa” após quase três anos de serviço no governo. Nomeada pelo ex-presidente Joe Biden em maio de 2022, Brink atuou em um período de conflito intenso entre Rússia e Ucrânia.

Bruce comentou: “Ela foi embaixadora lá por 3 anos – é muito tempo em uma zona de guerra... desejamos tudo de bom a ela”.

A relação entre os EUA e a Ucrânia viu mudanças com o novo mandato de Donald Trump. Enquanto o governo Biden forneceu apoio militar e econômico substancial, a administração anterior adotou uma postura agressiva em relação à Rússia e se afastou da Ucrânia.

Trump chegou a dizer que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, “não era importante” nas negociações, o que resultou em uma suspensão de apoio militar ao país. Atualmente, a Ucrânia depende de auxílios da União Europeia.

A saída de Brink está ligada às mudanças na diplomacia ucraniana e um clima de hostilidade com autoridades dos EUA. Sua recente comunicação sobre um ataque de míssil russo que matou civis na região de Kryvyi Rih foi criticada por Zelensky como “surpreendentemente decepcionante” por não incluir uma condenação explícita à Rússia.

Leia mais em poder360