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Em Washington, Jaques Wagner diz acreditar não ser possível adiar o tarifaço

Senadores brasileiros tentam convencer autoridades e empresários dos EUA a negociar a implementação de tarifas sobre produtos do Brasil. Apesar da expectativa positiva, o líder do governo no Senado é cético quanto à possibilidade de adiar o prazo previsto para 1º de agosto.

Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, reconhece a dificuldade em adiar as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, que entram em vigor em 1º de agosto.

Wagner está em Washington com uma comitiva de oito senadores buscando negociar com empresários e autoridades americanas.

Ele mencionou uma "expectativa positiva", mas foi pessimista sobre a possibilidade de adiar o prazo: "Acho que não é possível adiar."

O grupo se reuniu com a embaixadora Maria Luiza Viotti e deve encontrar líderes empresariais na Câmara de Comércio dos EUA. A agenda não incluiu membros do Executivo americano.

A comitiva é presidida pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS) e inclui ex-ministros de Bolsonaro, como Tereza Cristina e Marcos Pontes.

A participação de ex-ministros gerou descontentamento no deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que defende sanções contra autoridades brasileiras, e que considera sua atuação vital para o tarifaço anunciado anteriormente por Trump.

A missão visa sensibilizar o setor privado americano sobre a importância de negociar essas tarifas. Amanhã, o grupo se reunirá com senadores americanos e, na quarta-feira (30), com líderes do setor no Council of the Americas.

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