Em troca com os EUA, bailarina acusada de traição é libertada após mais de um ano presa na Rússia
Libertação de Ksenia Karelina marca um desdobramento significativo nas relações entre EUA e Rússia. A bailarina, detida injustamente por mais de um ano, está a caminho de casa após o perdão do presidente Putin.
Ksenia Karelina, bailarina de 33 anos com dupla cidadania russo-americana, foi libertada após mais de um ano na Rússia.
O Secretário de Estado americano, Marco Rubio, anunciou na rede social X que Karelina está a caminho dos Estados Unidos, após ser detida injustamente.
A detenção ocorreu em janeiro de 2024, após Karelina fazer uma doação de aproximadamente US$ 50 a uma organização que apoia a Ucrânia. Naturalizada americana em 2021, ela estava visitando sua família em Ecaterimburgo.
Inicialmente, Karelina enfrentou acusações de vandalismo, que foram alteradas para alta traição, resultando em uma sentença de 12 anos em uma colônia penal.
A decisão de libertá-la foi tomada pelo presidente Vladimir Putin, que a perdoou. Sua soltura ocorreu em um contexto de troca de prisioneiros entre os Estados Unidos e a Rússia, sinalizando um possível afrouxamento nas tensões.
A troca ocorreu em Abu Dhabi nesta quinta-feira (10) e foi realizada pelo diretor da CIA, John Ratcliffe.