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Em nova investida rumo ao Planalto, Zema enfrenta Lula e corta gastos em Minas

Governador de Minas Gerais intensifica críticas ao governo Lula e adota medidas de austeridade para equilibrar as contas do estado. O corte de gastos é também uma estratégia para fortalecer sua imagem em vista da corrida presidencial de 2026.

Governador Romeu Zema (Novo) de Minas Gerais aumenta embates com o governo federal em busca de se preparar para a corrida presidencial de 2026.

Durante a Semana Santa, Zema publicou um decreto cortando gastos no estado, uma ação vista como resposta à “gastança” da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Nos últimos meses, Zema criticou o aumento do número de ministérios e dos gastos do governo federal. A administração mineira responsabiliza Lula pelos ajustes fiscais necessários no estado.

O vice-governador Mateus Simões (Novo) afirma que o decreto é consequência dos vetos de Lula ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). Dois pontos foram especialmente prejudiciais:

  • Veto à contratação de novos empréstimos.
  • Proibição do uso de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR) para amortização da dívida.

Simões declarou que isso resultou em um déficit estimado em R$ 2 bilhões a mais para o ano, além do R$ 8,6 bilhões já previsto.

O decreto exige que órgãos estaduais revisem orçamentos e proponham cortes à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) em dez dias.

A dívida total de Minas com a União atinge R$ 162,5 bilhões. A contenção de despesas busca construir a imagem de Zema como um gestor responsável, contrastando com o estilo de Lula e promovendo uma responsabilidade fiscal.

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