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Em meio à guerra comercial global, bitcoin sobe 13% em abril; o que esperar para maio?

Bitcoin se destaca como ativo seguro em meio a incertezas geradas por tarifas de Trump. Especialistas apontam recuperação no sentimento dos investidores e possível melhoria na liquidez do mercado.

Novas tarifas de Donald Trump e o impacto no mercado

A entrada em vigor do tarifaço do presidente americano Donald Trump em abril quase gerou um "strike" nos mercados internacionais. Porém, o bitcoin se destacou, com uma valorização de 13% no mês.

No período, a criptomoeda atingiu mínima de US$ 74.700 e máxima de US$ 95.400. Ao final do mês, foi negociado a US$ 94.600.

A especialista cripto Sarah Uska, do Bitybank, enfatiza que, com as incertezas da guerra comercial, o bitcoin se firmou como um ativo de preservação de valor, similar ao ouro. Esta mudança ajudou investidores a ver o bitcoin como um item de segurança, em vez de apenas um item volátil.

A analista Ana de Mattos da Ripio destaca que essa recuperação mostra uma melhora no sentimento dos investidores e a volta do fluxo institucional para o mercado.

Vinicius Bazan, da Underblock, ressalta que, apesar das incertezas macroeconômicas, a liquidez deve aumentar, beneficiando ativos como o bitcoin. Ele aponta que uma possível redução de juros pelo Federal Reserve pode trazer um "vento forte favorável".

Entretanto, há um embate entre Trump e o presidente do Fed, Jerome Powell, com uma reunião do comitê de política monetária prevista para a próxima semana, que pode discutir cortes de juros.

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