Em meio a guerra comercial, acenos positivos dos dois lados do Atlântico
Tensões comerciais entre EUA e China persistem, enquanto a Europa busca alternativas diante do protecionismo de Trump. A recente redução de tarifas traz alívio momentâneo, mas a vulnerabilidade econômica europeia se mantém em alerta.
Telefone de Donald Trump ainda não recebeu ligação da China em busca de acordo. Fontes da Casa Branca indicam que a China não avançou nas negociações para uma trégua de tarifas.
Atual taxa de 145% sobre bens chineses impactou negativamente o mercado nas Américas, prejudicando grandes empresas dos EUA. Pequim adota postura pragmática, aguardando o momento certo para agir.
A relação financeira entre EUA e China está deteriorada, enquanto aliados europeus se preocupam com a abandonar da Ucrânia e as ofensas de JD Vance. A Europa reconsidera seu alinhamento com os EUA, iniciando uma corrida armamentista.
Trump impôs taxas severas a Japão, Taiwan, Israel e União Europeia, com os europeus enfrentando tributos de 25% em carros e 20% em outros produtos. O déficit comercial com a UE ultrapassa 230 bilhões.
Após reuniões, a UE aprovou tarifas recíprocas de 25% sobre produtos específicos, com início na terceira semana de abril. Ursula von der Leyen indicou que tudo poderia ser renegociado.
Trump recuou em tarifas para 75 países, limitando as taxas a 10% dentro de 90 dias. A União Europeia viu sua taxa reduzida pela metade, levando o bloco a reverter suas tarifas aos bens estadunidenses.
O objetivo central dos EUA sob Trump é reconstruir sua economia enquanto desestabiliza a economia chinesa. Europa se torna coadjuvante nesse contexto, mas o recente afago de Trump reacende esperanças de um novo relacionamento.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.