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Em livro, Moraes defende “controle da desinformação” na rede

Alexandre de Moraes defende em seu novo livro a regulação das redes sociais como uma necessidade para combater a desinformação e o populismo digital extremista. O ministro argumenta que as plataformas digitais devem ser tratadas como veículos de comunicação, exigindo transparência algorítmica e restrições na imunidade parlamentar.

O livro “Democracia e Redes Sociais”, de Alexandre de Moraes, ministro do STF, analisa a desinformação premeditada e o populismo digital extremista.

Moraes argumenta que esses novos populistas usam mensagens políticas para doutrinar eleitores, amplificando medos e gerando radicais com “notícias fraudulentas”.

Ele defende a regulação das redes sociais, com foco no controle da desinformação e a remoção imediata de conteúdo nocivo, em casos específicos sem notificação.

O ministro ressalta que as tecnologias servem interesses de manipuladores, e critica a imunidade parlamentar em casos de discursos antidemocráticos nas redes.

Moraes equipara as redes à mídia tradicional, um ponto que ignora diferenças fundamentais entre big techs e veículos de comunicação.

Ele propõe um “dever de transparência algorítmica”, para esclarecer os métodos de inteligência artificial usados nas plataformas, buscando assegurar legalidade e ética.

O livro de 327 páginas apresenta medidas focadas na extrema-direita e carece de uma abordagem equilibrada, ignorando ações semelhantes de outros grupos ideológicos.

A regulação não deve se basear em paixões políticas, pois governos mudam. A questão da desinformação permanece crítica no debate público.

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