Em leilões acirrados, Consórcio ALDC, BTG e Cargill arrematam diferentes áreas do Porto de Paranaguá
Leilão no Porto de Paranaguá arrecada R$ 855 milhões em outorgas. Com três áreas concessionadas, previsão de investimentos totais chega a R$ 2,2 bilhões ao longo de 35 anos.
Leilões de arrendamentos no Porto de Paranaguá resultaram em disputa intensa, somando R$ 855 milhões em outorgas. Cada área foi arrematada por uma empresa distinta.
A previsão é de R$ 2,2 bilhões em investimentos em até 35 anos, com aportes iniciais logo no início das concessões. As empresas vencedoras apresentaram as maiores propostas, onde o valor mínimo para leilão foi de R$ 1.
As áreas disputadas foram PAR14, PAR15 e PAR25, para armazenamento e movimentação de granéis sólidos vegetais (soja, farelo, açúcar e milho).
- PAR25: Arrematado pelo Consórcio ALDC (Louis Dreyfus e Amaggi) por R$ 219 milhões.
- PAR14: Vendido ao BTG Pactual Commodities por R$ 225 milhões.
- PAR15: Cargill Brasil venceu com proposta de R$ 411 milhões.
O Porto de Paranaguá torna-se o primeiro no Brasil com 100% da área regularizada, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU).
Detalhes sobre as áreas:
- PAR25: Destinado a granéis sólidos, investimentos de R$ 216 milhões, contrato de 35 anos.
- PAR14: Capacidade para 6,8 milhões de toneladas por ano, investimentos de R$ 1,187 bilhão.
- PAR15: Capacidade de 4 milhões de toneladas por ano, com investimento de R$ 656,85 milhões.
Todas as áreas são classificadas como brownfield, possuindo estrutura de operação existente.